Apenas 14% dos blocos foram arrematados, segundo
pior resultado da história da ANP. Pequenas empresas investem em
áreas com potencial de xisto, apesar da briga judicial da rodada
passada.
Apesar
de enfatizar a palavra "sucesso" sucessivamente, a diretora
da ANP Magda Chambriand não conseguia disfarçar o clima de
frustração que reinava no encerramento da 13a rodada de petróleo e
gás, que acaba de terminar.
Dos
266 blocos oferecidos, apenas 37 foram arrematados, e os bônus e
investimentos totais ficaram bem abaixo das expectativas oficiais.
Foi a segunda pior rodada da história da ANP, perdendo apenas para a
5a rodada, em 2003.
Só
deu peixe pequeno
Embora
todas tenham se inscrito, nenhuma das grandes petroleiras apresentou
uma única oferta. A Petrobras tampouco manifestou interesse nos
blocos, nem deu qualquer indicação previa ao governo de que assim o
faria. A diretora da ANP, que modulou as expectativas para a rodada
como "moderadas", sugeriu que a ausência da Petrobras pode
ter também levado as estrangeiras a boicotarem o leilão, já que
todas querem ser “best friends” da empresa brasileira.
Sociedade civil protesta contra o 13o leilão |